Saiba mais sobre o Tesouro Direto
O Tesouro Direto é uma ferramenta do Tesouro Nacional utilizada por pessoas físicas para adquirir títulos públicos federais.
Estes títulos são emitidos pelo governo para financiar o orçamento público e também para controlar a inflação, considerando que o pagamento dos juros (para mais ou para menos) acompanha a variação da taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia). Os interessados em comprar títulos públicos federais através do Tesouro Direto devem acessar o site do Tesouro Nacional e verificar os títulos existentes, uma vez que estes podem ser pré-fixados ou pós-fixados.
Pré Fixados
Os títulos pré-fixados são vendidos por valores abaixo de R$ 1.000,00; isto ocorre porque no vencimento o valor do título será de R$ 1.000,00.
Exemplo:
João comprou um título LTN (Letra do Tesouro Nacional) pré-fixado com vencimento em 01/01/2013 e pagou por este título R$ 722,20; no vencimento, este título estará valendo R$ 1.000,00 que serão creditados na conta do João através do seu agente de custódia, que pode ser um banco ou uma corretora.
Pós Fixados
Além dos pré-fixados, existem também os títulos pós-fixados, que costumam ser os mais procurados em tempos de alta dos juros, uma vez que são indexados e, portanto, corrigidos por algum índice econômico (SELIC, IGP-M, IPCA).
Critérios de Aquisição
A aquisição dos títulos públicos federais pode ser feita a partir de múltiplos de 0,2 (valor mínimo por título) até o limite máximo de R$ 400.000,00 por CPF.
Liquidez
Os títulos têm liquidez semanal considerando que a recompra é executada apenas nas quartas-feiras, com exceção para semanas onde estes dias coincidam com as reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária). Nestes casos, os títulos passam a ser negociados às quintas-feiras.
Carência
Não há prazo de carência para que o investidor possa revender os títulos ao Tesouro Direto. Contudo, vale lembrar que os mesmos sempre serão recomprados ao preço de mercado da data de venda. O valor das operações estará disponível na conta do agente de custodia no prazo de D+1 - quando então - será deduzido o Imposto de Renda. Em seguida, o resultado financeiro será creditado na conta do investidor.
O passo a passo do investimento
1º Passo: investidor acessa o site do Tesouro Direto
2º Passo: escolhe alguns dos agentes de custódia credenciados
3º Passo: realiza o cadastramento e encaminha a documentação necessária
4º Passo: o agente de custódia pré-selecionado habilita o investidor no sistema da CBLC
5º Passo: o Tesouro Direto encaminha a senha provisória ao investidor (via e-mail)
6º Passo: logo no primeiro acesso o sistema irá solicitar o cadastramento de uma senha definitiva
7º Passo: Pronto! Após cadastrar a senha definitiva, o investidor já estará habilitado para investir.
Agora é só escolher em qual título aplicar.
Bons investimentos!
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