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Muitos autores consideram que a forma com que as pessoas administram o seu dinheiro é um reflexo direto dos hábitos e costumes herdados dos familiares e antepassados e que - quando negativa - essa influência pode causar problemas. É o que chamam de herança genética do comportamento financeiro.

Afirmam que para que essa tendência comportamental e suas conseqüências possam ser avaliadas, é preciso analisar a trajetória financeira do indivíduo como um todo, e não somente alguns casos ou atitudes isoladas ao longo de sua vida.

Psicologia do Dinheiro

Os estudiosos ressaltam que na medida em que o tempo passa as chances de corrigir condutas inadequadas diminui, pois o indivíduo torna-se refém dos maus hábitos.

Outra conclusão dos especialistas da Psicologia do Dinheiro se dá em relação a intensidade da influência que, segundo apontam, varia de indivíduo para indivíduo. Prova disso ocorre com casais que têm vários filhos, porém, com perfis comportamentais completamente diferentes entre si apesar da mesma criação.

Outro aspecto intrigante destacado pelos experts é que na vida financeira tais diferenças se intensificam, o que talvez explique em parte o fenômeno da mobilidade social.

Sabemos que por melhor que tenha sido a orientação financeira de uma família não há como garantir que todos os seus membros serão bons administradores ou ainda, que conseguirão aumentar o patrimônio, afinal, cada geração terá uma atitude característica ao seu contexto.

Independente de tendências hereditárias vale lembrar que a vida é cheia de surpresas e que nem sempre as coisas saem conforme o planejado. É justamente nestas horas críticas que a conscientização faz a diferença.

Boa reflexão!

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