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Alugar ou financiar um imóvel? Separamos 7 dicas que poderão ajudar nesta decisão. Confira!

1. O que devo levar em conta para que a decisão de comprar um imóvel seja correta?

A compra de um imóvel deve ser precedida de uma análise bastante racional. Do contrário, é bem provável que haverá arrependimento logo após a euforia da fase inicial. Para tanto, é fundamental que o comprador avalie racionalmente os fatores que interferem de forma direta e indireta na sua decisão, principalmente se o imóvel for residencial. Por exemplo:

  • qual o objetivo da aquisição: uso ou investimento?
  • qual o tempo estimado de permanência?
  • o imóvel é compatível com o perfil sócio-econômico e estilo de vida do comprador/família?
  • a localização atende as necessidades de curto e de médio prazo (ex. proximidade a colégios, local de trabalho, etc)?
  • o padrão de construção e o estado de conservação (caso o imóvel seja usado) são adequados?
  • qual a expectativa de valorização da região e do entorno?
  • que reflexos a compra terá no orçamento familiar (IPTU, financiamento, despesas com manutenção, condomínio, seguros, etc)?
  • qual a representatividade da aquisição no patrimônio do comprador, ou seja, quais as consequências em termos de endividamento e liquidez, dentre outros.

2. Quando vale a pena alugar ao invés de comprar?

Do ponto de vista financeiro, é indicado trocar a liquidez da locação pelo compromisso do financiamento imobiliário somente quando o valor da parcela for equivalente ao valor pago de aluguel (exceto taxas) e desde que o imóvel atenda as necessidades do comprador e de sua família - NO MÍNIMO - pelo mesmo período do contrato. Além disso, é fundamental que o comprador não comprometa mais de 20% da sua renda mensal com compromissos de médio e longo prazo, inclusive imobiliários.

3. Não tenho dinheiro para pagar à vista, mas posso dar uma boa entrada. Vale a pena?

Dar uma boa entrada e financiar o mínimo possível e pelo menor prazo é, sem dúvida, uma opção bastante vantajosa. Além disso, uma excelente opção é comprar imóveis em leilões e concorrências públicas, pois nestas modalidades é possível obter descontos de até 40% sobre o preço médio de mercado.

4. Que cuidados devo ter na compra de um imóvel usado?

É fundamental ficar muito atento à regularidade construtiva e legal do imóvel que se pretende adquirir, bem como à qualidade do vendedor (idoneidade, histórico comercial e desimpedimentos). A simples verificação das certidões dos feitos ajuizados (tanto do bem como do vendedor) pode ser a diferença entre um bom negócio e uma grande dor de cabeça.

Transações realizadas entre particulares (pessoas físicas) merecem atenção redobrada, pois não raro, as partes  - por desconhecimento - ignoram aspectos que podem prejudicar a regularidade da negociação e, consequentemente, implicar em incômodos e prejuízos futuros. Na dúvida, vale a pena investir numa assessoria qualificada.

5. A internet pode ser uma boa aliada nas pesquisas por imóveis?

Sem dúvida que sim, pois além de permitir a personalização da busca em termos de preço, tipo, localização, etc, possibilita a "visitação" virtual a muitos imóveis e o acesso à informações preliminares que podem ser úteis ao interessado na tomada de decisão.

6. Quais são as vantagens e desvantagens de comprar um imóvel na planta?

Regra geral, para quem pode esperar a construção, a grande vantagem de comprar um imóvel na planta é o desconto sobre o preço de mercado aliado às condições especiais de pagamento, tendo em vista que muitos incorporadores oferecem estes diferenciais como meio de captação de recursos para a realização das obras.

Já as desvantagens normalmente estão atreladas às mudanças em relação ao projeto original, descumprimento do prazo de entrega da obra, aumento de preço decorrente da elevação dos índices utilizados nos contratos e imperícia do construtor.

7. Quando é indicado "adiar" a compra e permanecer no aluguel?

Não existe uma resposta única, pois a questão "casa própria x aluguel" envolve a consideração de aspectos subjetivos, de natureza emocional, que variam caso a caso. Contudo, se analisarmos apenas o aspecto financeiro, poderíamos propor o seguinte:

O aluguel é indicado para pessoas/famílias que precisam de mobilidade e liquidez (solteiros, casais jovens, profissionais sujeitos à transferências, famílias em processo de reestruturação financeira e social, empreendedores que estejam formando seus negócios). 

Já a compra de um imóvel residencial é indicada para àqueles que têm uma situação profissional e familiar definida, renda familiar estável e capacidade de poupança elevada e que , portanto, já pode investir com mais segurança.

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