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Imóveis: será que a hora de comprar está chegando?

Já falamos sobre imóveis diversas vezes aqui no site, sendo que alguns artigos tiveram milhares de acessos, o que para nós é motivo de grande satisfação, uma vez que a intenção é justamente promover a Educação Financeira como um todo, oportunizando o debate de alto nível sobre investimentos, oportunidades de negócios, planejamento financeiro e assuntos correlatos.

Com a crise financeira ficou claro aquilo que alertamos desde sempre:

O preço dos imóveis no Brasil era fictício, ou seja, longe de corresponder à realidade financeira da imensa maioria da população.

Essa condição ficou ainda mais evidente nos últimos três anos, onde em todo país o mercado imobiliário viu as vendas despencarem e os estoques incharem em proporções sem precedentes.

Resultado:

Demissões em massa, empresas afundadas em dívidas, insegurança e incerteza generalizadas.

Para entendermos como a situação chegou a este ponto é fundamental fazermos uma breve análise conjuntural.

Em 2009 o Brasil passava por um período ímpar em sua história, sendo considerado por muitos a "menina dos olhos" do mundo. Era uma sensação de "agora vai", que fez com que milhões de brasileiros imaginassem que - depois de anos de espera angustiante - finalmente, estavam diante da possibilidade de realizar o "sonho" da casa própria, qualquer que fosse o preço.

A sensação era que quem não comprasse um imóvel naquela ocasião jamais teria outra oportunidade semelhante. Daí a nossa afirmação que os agentes do mercado imobiliário como um todo, ou seja, corretores, construtores, incorporadores, etc, tiveram, SIM, uma grande parcela de culpa na trajetória geral dos preços, dando origem ao que temos hoje:

Altíssimos índices de ENDIVIDAMENTO DE LONGO PRAZO e, consequentemente, uma enorme falta de LIQUIDEZ.

Em outras palavras:

Uma combinação catastrófica em termos de estratégia de sucesso financeiro.

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E, então, veio a crise financeira mundial...

Pronto! 

Milhões de imóveis sendo devolvidos e outros tantos às moscas! Isso sem contar a dificuldade de comercializar os imóveis usados que há muito tempo já deixaram de ser aceitos como forma de pagamento.

Vale citar também que no período 2009-2013 muito se falou numa valorização exponencial dos imóveis ditos "estratégicos", ou seja, aqueles localizados nas cidades e regiões "beneficiadas" pela Copa do Mundo (melhor esquecer!) e as Olimpíadas. Em resumo, o que o mercado imobiliário em geral vendeu para a população foi uma espécie de "fórmula mágica do enriquecimento", onde aqueles que mal podiam pagar a prestação de uma unidade acabaram adquirindo outras como "investimento", na esperança de lucrar instantaneamente com o boom.

Esse conjunto de fatores econômicos associados à falta de Educação Financeira da população movida, acima de tudo, pela ansiedade de realizar um projeto de vida, explica, em parte, o cenário atual: recessão, desemprego, inadimplência, falta de crédito, juros altos, sem contar o prejuízo e a descrença daqueles que pensavam estar fazendo o negócio de suas vidas.

Boas perspectivas à frente!

Pode até parecer ironia, mas toda crise tem muito a ensinar.

Finalmente os preços dos imóveis começaram a se aproximar da realidade. Os "descontos" antes inimagináveis agora são a regra do jogo. Uma tentativa desesperada dos construtores de baixar estoques para poder pagar empréstimos com juros estratosféricos. Por quê? Ou fazem isso ou vão quebrar! Simples assim.

Mais uma vez vai ganhar dinheiro quem soube esperar.

Os principais players do mercado imobiliário brasileiro já começaram a rever suas estratégias de venda pensando na recuperação sustentável da economia, um forte indicativo de retomada do crescimento (Alô 2018!). Enfim, chegou a hora de pechinchar e fazer ótimos negócios.

Boas compras!

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