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Educação Financeira: os ciclos do dinheiro

Um dos principais desafios da Educação Financeira é tornar acessíveis conceitos e práticas que, efetivamente, possam contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

A desinformação é apenas um dos maus frutos do comportamento de uma sociedade tradicionalmente imediatista, que incentiva o consumo e o endividamento ao invés de promover e incentivar a prática do saudável hábito de poupar.

Ou seja:

Muito progresso tecnológico e pouquíssimo avanço sócio-cultural.

Isso nos permite questionar o motivo de o Homem da Era da Informação ser capaz de visitar outros planetas e, no entanto, ainda padecer de males antigos como a fome, a miséria, a violência, a exclusão, o preconceito, a intolerância, o radicalismo, dentre outras tantas mazelas. O curioso é que cada vez mais trabalhamos pelo nosso dinheiro, pela nossa “fortuna”, pelos nossos bens materiais e nem por isso deixamos de gastar em coisas fúteis, descartáveis e incapazes de gerar algum retorno efetivo. É como se agíssemos sob hipnose.

Por outro lado, aquelas pessoas que resistem às pressões comerciais e sociais do “viver o hoje” e rompem com a proposta do escravismo financeiro, passam a viver num ciclo virtuoso de prosperidade.

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Os Ciclos Financeiros

Através da análise dos Ciclos Financeiros, a Educação Financeira nos permite entender como algumas pessoas conseguem atingir seus objetivos financeiros e outras não. Do ponto de vista gerencial, existem apenas dois:

  • o ciclo de renda e
  • o ciclo de custo.

Na prática, a diferença fundamental entre eles está no que diz respeito à origem do capital que forma o patrimônio pessoal/familiar e na recorrência das receitas (fluxo de caixa).

O Ciclo de Renda

É o ciclo financeiro característico de uma minoria de pessoas que ao longo da vida prioriza a aquisição de ativos reais, ou seja, bens capazes de gerar receitas adicionais. Em função disso, os indivíduos deste grupo passaram a depender muito pouco do esforço direto do trabalho (renda ativa). Por compreenderem que o dinheiro é que deve trabalhar para elas (- e não o contrário!), reinvestem os lucros em novos ativos (negócios próprios e investimentos) igualmente capazes de gerar receitas, e assim sucessivamente.

Em resumo:

Receitas (passiva + portfólio) -> Ativos Reais -> Novos Ativos

O Ciclo de Custo

Também chamado de Ciclo de Despesas ou de Consumo é o ciclo que engloba a maioria absoluta da população mundial economicamente ativa. Nele estão as pessoas que dependem maximamente do esforço direto do trabalho para sobreviver (renda ativa), manter o estilo de vida e formar patrimônio, e que, por isso, sempre apresentam elevado índice de endividamento pessoal e baixíssima (ou nula!) capacidade de poupança. Uma característica marcante das pessoas deste grupo é o imediatismo e o direcionamento de recursos para aquisição de falsos ativos, tais como: imóveis para moradia e lazer, veículos de passeio, etc.

Em resumo:

Receitas (renda ativa) -> Falsos Ativos

Sair do Ciclo de Custo e entrar no Ciclo de Renda não é tarefa fácil, pois depende de muita disciplina e planejamento financeiro, porém, uma coisa é certa: o sacrifício certamente valerá a pena!

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