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Crise financeira: vender a sua casa pode ser a solução

O agravamento da crise financeira e as incertezas em relação ao futuro da nossa economia representam uma ameaça real ao patrimônio das famílias brasileiras.

Desde 2012 os impostos e as despesas domésticas e de consumo vem subindo muito além da inflação oficial e, com isso, reduzindo drasticamente o poder de compra da população. Um reflexo direto desta perigosa combinação é a disparada do endividamento e da inadimplência das classes C e D que tradicionalmente são as mais afetadas em tempos de crise.

Muito cuidado com os financiamentos imobiliários de médio e longo prazo

A dificuldade de economizar e investir faz com que a imensa maioria das pessoas só consiga adquirir imóveis para moradia por meio de financiamentos de longo prazo extremamente caros. A situação se agrava quando o pagamento das parcelas depende exclusivamente do salário, pois - em caso de desemprego - se houver inadimplência há risco do banco pedir o imóvel.

Mais do que nunca é preciso cortar gastos e fazer de tudo para manter o orçamento sob controle, do contrário, pode-se perder tudo aquilo que foi conquistado ao longo de anos de muito trabalho e sacrifícios.

O que fazer se já estiver endividado?

Muitas vezes a solução de um problema financeiro grave está na venda de um ou mais bens, inclusive a própria casa. 

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Você já parou para pensar que vender a sua casa pode ser a solução?

A explicação é simples:

Quem se dispõe a trocar um financiamento por um aluguel normalmente consegue quitar dívidas (e parar de pagar juros!) e recuperar a saúde financeira muito rapidamente. Isso ocorre devido a redução do endividamento (eliminação do financiamento de longo prazo), bem como pelo aumento da liquidez, que possibilita aumentar as receitas a partir de investimentos. Essa combinação é extremamente positiva para o sucesso financeiro de qualquer pessoa.

Além disso, vale lembrar que do ponto de vista financeiro imóveis para moradia são considerados passivos, ou seja, bens incapazes de gerar renda (pelo menos até que haja uma valorização significativa e o imóvel seja vendido com lucro). 

Questione as suas crenças!

Mudanças comportamentais desta magnitude pressupõem coragem e disponibilidade para romper com crenças e hábitos limitantes relativos ao uso do dinheiro, muitas vezes herdados dos nossos antepassados. Ideias como "imóveis de família jamais podem ser vendidos" ou que "morar de aluguel é um mau negócio", definitivamente precisam ser revistas. Daí a importância de desbloquearmos as crenças que limitam o nosso sucesso.

Disciplina + Planejamento = Sucesso Financeiro!

Caso Comentado

João* (50) e Maria* (45) eram funcionários de uma montadora localizada na região metropolitana de Curitiba. A crise financeira afetou diretamente o setor e o casal entrou na primeira lista de demissões "voluntárias". Com filhos adolescentes e muitas contas para pagar o tempo das economias estava contado. A perda dos empregos acabou sendo o empurrão que faltava para a realização de um sonho: abrir um negócio próprio. Ambos tinham experiência administrativa. Restava apenas uma dificuldade comum a maioria dos novos empreendedores: dinheiro.

Considerando que as reservas (valor das rescisões) já estavam comprometidas com o orçamento familiar, viram na venda do apartamento em que moravam a saída para uma grande mudança, mas para isso era preciso agir rápido e deixar as crenças de lado.

O imóvel foi vendido por R$450mil líquidos (R$50mil abaixo do valor de mercado). Reservaram um terço do valor para quitar dívidas e, futuramente, dar entrada num apartamento bem próximo ao negócio da família: um estacionamento rotativo. Os R$300mil  investidos na empresa rendem, em média, 3%am, ou seja, R$9.000,00 (dois mil reais mensais a mais do que recebiam trabalhando quase 10 horas por dia e sem nenhuma estabilidade). Além disso, a despesa familiar baixou, pois a crise derrubou o valor dos aluguéis na região, o que lhes permitiu economizar em moradia e transporte, já que morando mais perto do trabalho um carro passou a ser suficiente para atender toda família.  

Boa reflexão!

* os nomes usados foram trocados para preservar a identidade dos clientes.

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